domingo, 30 de março de 2008

VINHOS DE SOBREMESA

E AGORA AQUI VOS DEIXO UMA PEQUENA INFORMAÇÃO SOBRE ALGUNS DOS MELHORES VINHOS DO MUNDO

VINHOS DOCES NATURAIS
São vinhos especiais, também chamados vinhos de sobremesa, os que preservam parte do açúcar natural das uvas na sua elaboração, tornando-se doces.É importante não confundir estes preciosos vinhos com vinhos suaves, os quais, apesar de também doces, são vinhos comuns que recebem açúcar externo após sua elaboração.
ELABORAÇÃO
1 - Obtenção de uvas com alta concentração de açúcar
Para produzir vinhos doces naturais é preciso dispor de uvas especiais, nas quais se conseguiu uma concentração de açúcar muito mais alta que a normalmente obtida ao final da maturação. A quase totalidade dos vinhos doces é produzida com uvas brancas, geralmente do tipo aromático: Gewurztraminer, Moscatel, Muscadelle, Malvasia. Outras uvas utilizadas são a Sémillon (Bordeaux), Furmint na Hungria, Riesling na Alemanha, Chardonnay no Novo Mundo
Os métodos abaixo são típicos para produzir essas uvas, alguns sendo tradição em países e regiões, principalmente na Europa:
Colheita Tardia (Late Harvest): As uvas não são colhidas no momento pleno da maturação, como de costume em todos os vinhos. São deixadas na videira várias semanas após a data ideal de colheita, o que ocasiona uma desidratação e o consequente aumento da concentração de açúcar. Este processo é originário da Alemanha onde se produzem os vinhos Spätlese e Auslese, sendo hoje utilizado em vários países da Europa e Novo Mundo.As maiorias dos vinhos doces naturais são produzidas dessa forma, destacando-se Na França os Muscat, (da uva Moscato) como o Muscat de Beaumes de Venise, Muscat de Frontignan, Muscat de Rivesaltes. Na Itália temos os Moscato d'Asti. Outros italianos são os Vin Santo da Toscana e os Malvasia (da uva de mesmo nome) da Sicília.Ainda no sul da França encontramos o Banyuls, um vinho doce tinto, produzido de uvas Grenache, tido pelos franceses como o único adequado para acompanhar sobremesas à base de chocolate.
Passificação As uvas são colhidas normalmente ao término da maturação. Em seguida os cachos são deixados para secar em esteiras em alpendres cobertos e arejados. Isto causa uma desidratação progressiva, num processo similar ao da produção de passas. Como resultado, a perda de água causa uma concentração do açúcar nas uvas. Este processo é utilizado na Itália, dando origem a vinhos doces chamados Passitos na Sicília e Emiglia-Romana e aos Recioto no Veneto.
Podridão Nobre: Acção do fungo Botrytis CinereaEm algumas regiões da Europa, principalmente França, Itália e Hungria, as uvas, ao final da maturação, são atacadas por um fungo, Botrytis Cinerea, que faz perfurações finíssimas nas cascas das uvas, causando a desidratação e consequente aumento da concentração de açúcar. Este fungo apresenta-se na forma de um pó acinzentado sobre as uvas, daí o nome Cinerea (cinza, em latim). Não é possível estimular nem evitar o ataque desse fungo, sendo portanto um presente da natureza a alguns vinicultores. Os vinhos produzidos com essas uvas são também chamados de botritizados e classificam-se entre os mais raros e deliciosos vinhos produzidos no mundo, podendo sobreviver por mais de 100 anos.Neste grupo destacam-se os vinhos da denominação Sauternes, em Bordeaux, os Tokaj, na Hungria, os Trockenbeerenauslese (TBA), na Alemanha.
CongelamentoNas regiões mais frias da Alemanha e Canadá por vezes a colheita tardia encontra os frios de Outono, ocorrendo o congelamento das uvas durante a noite. Essas uvas são então colhidas congeladas e imediatamente esmagadas, de forma delicada, separando parte da água da uva, que fica retida nos cristais de gelo, resultando num mosto de alta concentração de açúcar. Os vinhos assim produzidos são denominados na Alemanha EISWEIN, e no caso do Canadá é o INNISKILLIN ou"vinho do gelo"
Obtidas as uvas necessárias, com grande concentração de açúcar, procede-se ao seu esmagamento. O mosto obtido dessas uvas é muito espesso, semelhante ao mel. O volume obtido é muito menor, devido à redução da água, resultando numa produção de pequeno volume. Normalmente as uvas uma parreira colhida na época normal produzem um litro de mosto. No caso das uvas concentradas essa produção cai para apenas um copo!
Levando-se em conta a baixa produção, o trabalho adicional de cuidar das uvas para a concentração do açúcar e os detalhes da elaboração, compreende-se porque normalmente os vinhos doces naturais são mais caros e mais raros no mercado.
2 - Fermentação parcial O detalhe de elaboração que caracteriza os vinhos doces naturais é a interrupção da fermentação no meio do processo. Como as uvas possuem muito mais açúcar que o normal, se a fermentação continuasse até consumir todo o açúcar obter-se-ia um vinho de alto teor alcoólico (iguais aos Amarone, no Veneto). Ao interrompermos a fermentação antes do término do açúcar disponível, temos então um vinho com teor alcoólico normal (12º) e a parte restante do açúcar natural fica preservada inalterada no vinho, tornando-o doce.
Os demais passos de elaboração destes vinhos são similares, até seu engarrafamento. Cabe ressaltar que, nos vinhos botritizados, a presença do fungo Botrytis inibe a acção das leveduras, podendo a fermentação levar até um ano para se completar. Isso explica a grande complexidade e beleza desses vinhos e os altos preços que podem alcançar os produtores mais renomeados.
3 - Tempo de Guarda Por ter grande presença de açúcar, os vinhos doces resiste bastante ao tempo, continuando sua evolução por décadas e às vezes mais de um século. Os vinhos doces geralmente apresentam a cor dourada, variando de tonalidades claras e esverdeadas até o âmbar. Os tokay mais envelhecidos apresentam tonalidade âmbar-laranja.
4 – Harmonização Os vinhos doces de mesa, também chamados vinhos de sobremesa, devido à sua vocação para acompanhar pratos doces em geral. Para uma combinação mais fina, a variação do grau de acidez e o estilo mais aromático, austero ou complexo podem apontar para harmonizações especialmente ajustadas e criativas, constituindo uma arte especial o seu conhecimento e aplicação.
Combinações inusitadas podem surpreender, contrapondo-se a doçura dos vinhos com pratos picantes ou exóticos. Uma harmonização clássica da gastronomia francesa é combinar os vinhos botritizados de Sauternes com foie gras.
O Tokaji Merece destaque o grande vinho doce húngaro, o Tokay, ou Tokaji. Produzido na região de mesmo nome a nordeste da Hungria, este vinho tornou-se lenda há séculos por suas características ímpares de complexidade, longevidade e riqueza gustativa. Há registos de sua existência desde 1650.O clima frio e húmido favorece a acção do fungo Botrytis (ali denominado Aszú), atacando lentamente os vinhedos de uvas Furmint e Hárslevelü.
Diversos tipos de elaboração foram desenvolvidos, resultando em vários vinhos diferentes. As uvas contaminadas chegam a concentrar açúcar em índices altíssimos, recolhendo-se o mosto que chega escorrer como uma pasta espessa em pequenos barris de 30 litros chamados puttonyos. Para produzir diferentes vinhos, adicionam-se de 1 a 6 puttonyos a cada 140 litros de vinho. Os vinhos resultantes levam no rótulo a indicação do número de puttonyos utilizado, crescendo em teor de açúcar, complexidade e longevidade conforme a concentração. O Tokay Aszú Essencia é um tipo especial, o mais complexo de todos, antes do engarrafamento, os Tokaji envelhecem em barris por um período de 4 a 8 anos.

domingo, 16 de março de 2008

Aguardentes

ja que estamos a falar de bebidas, será que sabem que tipos de aguardentes há?
pois aqui vai uma pequena explicação sobre isso

Aguardentes vinicas
incluiem-se os cognas e armagnacs produzidos em frança, as aguardentes velhas portuguesas, e os brandy.

Aguardentes bagaceiras
inclui-se aqui as nossas bagaceiras ou o tradicional bagaço, o Marc de França e as Grappas de Itália.

Aguardentes de cereais
aqui já ha muito a dizer, pois são os whisky, as vodkas, os gin, genebra, akvavit, arrack, etc.

Aguadentes de vegetais
inculiem o rum, a tequlha, a cachaça

Aguardentes de Frutos
talvez o maior produtor destas seja a região da Alsácia em França, pois produz uma enorme variedade delas tais como: Mirabelle, morangos selvages, pera ameixas das mais variedades, framboesa, etc.
e o Calvados da Normandia


SIDE-CAR

E QUE TAL UM SIDE-CAR PARA APERITIVO

AQUI VAI A RECEITA

30 ml de Brandy
15ml de cointreau ou triple seco
15 ml de sumo de limão
bater tudo num shaker com gelo
e servir numa taça a coctail

segunda-feira, 10 de março de 2008

MOJITO

Mojito tradicional cubano
50 ml de rum branco (sugestão bacardi)
10 g de açúcar
15ml sumo de lima
Água com gás (cerca de 100 ml)
1 ramo de hortelã (ceca de umas 10 a 12 folhas)
Gelo picado a gosto

PREPARAÇÃO
Coloque no copo onde vai ser servido, o açúcar o sumo, a hortelã
Amasse bem a hortelã (esse é o segredo do bom mojito).
Depois é só adicionar o rum e o gelo.
E acabar com um pouco da água

quarta-feira, 5 de março de 2008

CAIPIRINHA

E PORQUE NAO UMA CAIPIRINHA OU ALGO SEMELHANTE PARA O APERITIVO?

ENTAO AQUI VAI:

CORTE MEIA LIMA EM 4 GOMOS
COLOQUE DENTRO DE UM COPO BAIXO
JUNTE 4 COLHERES A CHÁ COM AÇUCAR (PREFERENCIA AMARELO)
ESMAGUE BEM COM UM PILÃO (CASO NAO TENHA USE O CABO DE UMA FACA)
DEPOIS DE JA TER UM BOM XAROPE ENCHA O COPO COM GELO PICADO
E EM SEGUIDA ENCHA COM AGUARDENTE DE CANA (CACHAÇA)
UM PALHINHA
E QUE LHE SAIBA BEM

PODE USAR EM VEZ DE CACHAÇA, VODKA, RUM, LICOR BEIRÃO E PORQUE NAO UM PORTO SECO

COISAS DO BAR

AQUI ESTÁ UM BLOG PARA IR DANDO UMAS DICAS
PARA UMAS BEBIDAS EM CASA